Surto de Salmonella nos EUA: 79 casos confirmados e recall de ovos em nove estados
- Ciência Elementar
- 7 de jun.
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FDA e CDC recomendam descarte imediato de ovos ligados à August Egg Company, que anunciou recall preventivo.
Ao menos 38 pessoas foram infectadas em 12 estados; ovos com casca são apontados como provável fonte do surto | Foto: FDA
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) estão investigando um surto multilateral de infecções por Salmonella enteritidis nos Estados Unidos. O surto está associado ao consumo de ovos com casca distribuídos por uma empresa da Califórnia. Até o momento, foram registrados ao menos 38 casos em 12 estados, com diversas hospitalizações.
O foco da investigação recai sobre a August Egg Company, localizada em Hilmar, Califórnia. A empresa anunciou o recall voluntário de aproximadamente 1,7 milhão de dúzias de ovos, que teriam sido processadas entre 1º e 23 de maio de 2024 e distribuídas para mercados e supermercados nos estados de Arkansas, Arizona, Califórnia, Colorado, Nevada, Oregon, Utah e Washington.
Em nota oficial, a August Egg Company afirmou:“August Egg Company de Hilmar, CA, está voluntariamente recolhendo 1.700.000 dúzias de ovos com casca processados em nossa planta na Califórnia e vendidos a vários clientes de mercearias. Este recall foi iniciado devido à possível contaminação por Salmonella enteritidis, que representa um risco à saúde. Com isso em mente, acreditamos ser apropriado, por precaução, conduzir este recall voluntário, pois os consumidores ainda podem ter esses ovos em suas casas.”
Os produtos recolhidos incluem diversas marcas vendidas sob rótulos próprios de redes varejistas. A recomendação é que consumidores descartem imediatamente os ovos incluídos na lista de recall e verifiquem os códigos de lote impressos nas embalagens.
A FDA e o CDC continuam monitorando o caso e alertam para os sintomas da infecção por Salmonella, como febre, diarreia, náusea, vômito e dor abdominal, que podem se manifestar entre 6 e 72 horas após a ingestão de alimentos contaminados.
A investigação segue em andamento para confirmar a origem exata da contaminação e evitar a expansão do surto.
